Contudo, distúrbios genéticos e hereditários são muito influentes no reparo de uma lesão, e podem provocar um dano inestético na cicatriz. A cicatriz trata-se de um tecido fibroso que surge após uma lesão tecidual, com intensa produção de colágeno local, que tem a finalidade de manter a integridade do organismo. Quando a cicatriz já reparou o tecido lesado, o organismo cessa a produção de fibroblastos na derme, por fim o tecido já está reparado. Mas nem sempre é assim, pois quando o nosso organismo não recebe a informação (por um distúrbio genético ou hereditário) de que não precisa mais produzir colágeno, ocorre a migração de colágeno pelas bordas da cicatriz resultando um aspecto inestético desta.
Os quelóides são cicatrizes que crescem e invadem os tecidos ao redor da cicatriz. Trata-se de uma cicatriz grossa, endurecida, avermelhada, e em alto relevo, e que geralmente provoca muita coceira e dor. Surgem principalmente na região do tórax, ombros e costas. A prevalência é maior entre pessoas de pele negra , asiáticos e nórdicos.
Cicatrizes hipertóficas são também em alto relevo, apresentando coceira e cor avermelhada, porém ela trata-se de uma lesão limitada: ela não invade o limite da cicatriz, não se estende, não ultrapassa esse limite. Com o tempo, essa lesão vai clareando, e pode regredir, diferentemente do quelóide. Esse tipo de cicatriz pode acometer pessoas de qualquer raça, por isso é importantec antes de uma cirurgia plástica informar ao médico como é seu processo de cicatrização: observar se cicatrizes antigas ficaram com aspecto espesso ou elevado.
Tratamento
O tratamento consiste em algumas técnicas médicas e fisioterapêuticas, como:
Remoção Cirúrgica após o processo de maturação da cicatriz (6 a 12 mêses);
Crioterapia;
Pressão;
Massagem;
Injeção intratensional de diferentes agentes;
Irradiação;
Creme de silicone ou gel aplicador;
Laserterapia.
(FITZPATRICK,1999)
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